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Santa Margarida Maria Alacoque

Nasceu em 25 de julho de 1647 em Janots, Borgonha. Inspirada pela graça, fez voto de castidade perpétua aos 4 anos.

Ficando órfã de pai, foi levada à escola das Clarissas, mas teve que regressar pouco depois, por motivo de enfermidade. Fez então à Santíssima Virgem a promessa de tornar-se religiosa caso fosse curada, e recuperou a saúde.

Ao contemplar um quadro de São Francisco de Sales, sentiu-se fortemente chamada para fazer parte de suas filhas, as Visitandinas, e ingressou no Convento de Paray-le-Monial, em 20 de junho de 1671.

Nesse mosteiro, vivia de graças místicas e do intenso convívio com Nosso Senhor Jesus Cristo. Como isso causasse estranheza às superioras, Jesus “adaptou” suas graças à regra da Congregação e deu-lhe três armas para a luta diária pela purificação e transformação de sua alma: uma consciência delicada e um horror à menor falta; a santa obediência; e sua santa Cruz.

Recebeu as belíssimas revelações da misericórdia do Coração de Jesus: “Eis o Coração que tanto amou os homens e por eles foi tão pouco amado”.

Jesus permitiu-lhe sofrer muito pela incompreensão das superioras e irmãs de hábito, mas deu-lhe por confessor o grande São Cláudio de La Colombière.

Faleceu em 17 de outubro de 1690. Somente três anos depois de sua morte começou a ser divulgada a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, de quem foi tão grande entusiasta.

Foi canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV.

fone: Revista Arautos do Evangelho, Out/2003, n. 22, p. 48

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Visão do Inferno – Diário de Santa Faustina

Diário de Santa Faustina paragrafo 1588

Hoje ouvi as palavras: No Antigo Testamento, Eu enviava profetas ao Meu povo com ameaças. Hoje estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la, estreitando-a ao Meu misericordioso Coração. Utilizo o castigo apenas quando eles mesmos Me obrigam a isso, e é com relutância que a Minha mão empunha a espada da justiça. Antes do dia da justiça, estou enviando o dia da misericórdia. Eu respondi: “Ó meu Jesus, falai Vós mesmo às almas, porque as minhas palavras são insignificantes”.

Diário de Santa Faustina paragrafo 741

Hoje, conduzida por um anjo, fui levada às profundezas do inferno. É um lugar de grande tormento, e como é terrivelmente grande a sua extensão! Tipos de tormentos que vi: o primeiro tormento que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo — o contínuo remorso de consciência; o terceiro — o de que esse destino já não mudará nunca; o quarto tormento — é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto — é a contínua escuridão, um horrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas veem-se mutuamente e veem todo o mal dos outros e o seu; o sexto — é a continua companhia do demônio; o sétimo tormento — o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. São tormentos que todos os condenados sofrem juntos, mas não é o fim dos tormentos. Existem tormentos particulares para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo onde um tormento distingue-se do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus.

Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo isso por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é.

Eu, irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos do inferno para que possa contar às pessoas e testemunhar que o inferno existe. Sobre isso não posso falar agora. Tenho a ordem de Deus de deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente o daqueles que não acreditavam que o inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores, incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles. “Ó meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios a ter que Vos ofender com o menor pecado que seja”.

Paróquia Cristo Rei – Padre Overland

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Certo dia, Jesus me disse que havia de punir uma cidade – Santa Faustina

Diário de Santa Faustina paragrafo 39

​​† Certo dia, Jesus me disse que havia de punir uma cidade[54], que é a mais bela da nossa pátria. Esse castigo deveria ser — o mesmo que Deus enviou contra Sodoma e Gomorra[55]. Vi a grande ira de Deus, e um estremecimento atravessou o meu coração. Eu rezava em silêncio. Depois de um momento, Jesus me disse: Minha filha, une-te estreitamente a Mim durante o Sacrifício e oferece ao Pai Celestial o Meu Sangue e as Minhas Chagas em expiação pelos pecados dessa cidade. Repete isso sem cessar durante toda a santa Missa. Faz isto durante sete dias. No sétimo dia, vi Jesus numa nuvem brilhante e comecei a pedir que Jesus olhasse para a nossa cidade e para todo o nosso país. E Jesus olhou benignamente. Quando percebi a benevolência de Jesus, comecei a suplicar-Lhe a bênção. Então, Jesus me disse: Por ti, abençoo todo o país — e fez um grande sinal da cruz com a mão sobre a nossa pátria. Vendo a bondade de Deus, uma grande alegria inundou a minha alma.

Diário de Santa Faustina – nota 55

[55] ​Como Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo caído do céu (cf.Gn 19,24), assim as cidades polonesas, especialmente Varsóvia, foram na realidade gravemente destruídas durante a Segunda Guerra Mundial pelas bombas de impacto e incendiárias.

Sobre esse assunto o diretor espiritual da Ir. Faustina, Pe. M. Sopoćko, durante o processo informativo, fez a seguinte declaração: “Tinha escrito também no Diário que Jesus havia lhe dito que seria destruída, como Sodoma, uma das mais belas cidades da nossa pátria por causa dos pecados que ali vinham sendo cometidos. Quando, mais tarde, depois de haver lido o Diário, questionei-a claramente sobre isso, confirmou que assim era. Tendo lhe perguntado depois por quais pecados Deus infligia uma tal punição, respondeu que seria sobretudo pelo aborto das crianças, assim impedidas de nascer, sendo esse o mais grave pecado que se cometia.” (Summ., p. 95, início, § 251, ad 54).

Diário de Santa Faustina paragrafo 1276

​​16.09.[1937].

Hoje desejei ardentemente rezar uma Hora Santa diante do Santíssimo Sacramento; no entanto, outra era a vontade de Deus. Às oito horas, comecei a sentir dores tão violentas que (31) tive que me deitar imediatamente. Fiquei me contorcendo nessas dores por três horas, isto é, até as onze da noite. Nenhum remédio me ajudou, e vomitava tudo o que engolia. Em certos momentos, essas dores me faziam perder a consciência. Jesus me permitiu conhecer que, dessa maneira, participei da Sua agonia no Jardim de Oliveiras e que Ele mesmo permitiu esses sofrimentos para desagravar a Deus pelas almas assassinadas no ventre de mães perversas. Já passei três vezes por esses sofrimentos; sempre começam às oito horas — [duram] até as onze da noite. Nenhum remédio consegue diminuir esses meus sofrimentos. Quando se aproximam as onze horas, desaparecem por si, e eu adormeço nesse momento; no dia seguinte, sinto-me muito fraca. Quando isso me aconteceu a primeira vez, eu estava no sanatório. Os médicos não podiam descobrir o que era, e nem injeções nem remédio algum me ajudava, (32) e eu mesma não compreendia que sofrimentos eram esses. Eu disse ao médico que nunca na vida tinha tido semelhantes dores. Ele afirmou que não sabia do que se tratava. Só agora compreendo que sofrimento é esse, porque o Senhor me permitiu conhecer… No entanto, quando penso que talvez algum dia ainda tenha que sofrer dessa maneira, tremo de terror, mas não sei se ainda alguma vez vou sofrer assim; deixo isso para Deus; o que Deus quiser enviar-me, aceitarei tudo com submissão e amor. Queira Deus que eu possa salvar com esses sofrimentos ao menos uma alma do homicídio. ​

Padre Paulo Ricardo

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O verdadeiro amor a Deus depende do cumprimento da Sua vontade

Diário de Santa Faustina paragrafo 279

​​Deus me fez conhecer em que consiste o verdadeiro amor e concedeu-me a luz de como esse amor Lhe deve ser demonstrado na prática. O verdadeiro amor a Deus depende do cumprimento da Sua vontade. Para demonstrar amor a Deus na ação, é preciso que todos os nossos atos, mesmo os menores — decorram do amor para com Deus. E o Senhor me disse: Minha filha, é no sofrimento que mais Me agradas. Nos teus sofrimentos físicos ou morais — Minha filha — não procures a compaixão das criaturas.

Padre Overland

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